O cenário de candidaturas entre os oficiais militares em Santa Catarina teve uma mudança em relação ao que se desenhava no começo do ano. Isso ocorreu principalmente entre o que seriam candidatos pelo PSL, partido do governador Carlos Moisés da Silva. O apoio a ele diminuiu visivelmente. Três coronéis colegas de farda que representariam Moisés nas eleições saíram de cena: Araújo Gomes, em Florianópolis, Evaldo Hoffmann, em Balneário Camboriú, e Ricardo Alves da Silva, em Chapecó.
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Gonzalo Pereira deixa Comunicação de Moisés para ser pré-candidato do PSL a prefeito da Capital
Os recuos representam dois cenários: a mudança de planos dos envolvidos e a perda de apoio de Moisés entre os colegas de farda. Somente um nome vindo dos oficiais continua como cotado para concorrer a prefeituras catarinenses pelo PSL do governador. É o coronel da reserva da PM-SC, Dionísio Tonet. Ele é irmão do atual comandante-geral da corporação, Dionei Tonet, e está entre os cotados em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí.
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Outros nomes vindos do quadros de oficiais militares estaduais vão concorrer a prefeito, mas não pelo PSL. Permanecem no páreo os coronéis Cosme Manique Barreto, em Criciúma, e Moacir Gomes Ribeiro, em Brusque. Barreto, que está na reserva da PM-SC, disputará pelo Podemos, enquanto Ribeiro, também da reserva, irá pelo PL.
Em Jaraguá do Sul, o coronel José Luiz Gonçalves da Silveira é pré-candidato a vice pelo Novo. Na maior cidade do Estado, Nelson Coelho, atual vice-prefeito de Joinville, se prepara para disputar a prefeitura pelo Patriota. Ele é coronel da reserva da PM-SC.