Em viagem a Brasília nesta terça (23) e quarta-feira (24), o governador Carlos Moisés da Silva tratará da situação da crítica da pandemia no Ministério da Saúde. Na pauta estarão assuntos como insumos, equipamentos e vacinas. Neste último tópico, inclusive, Moisés apresentará um pedido ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para os agentes de segurança sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação.
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Um ofício assinado pelo governador e o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, será entregue durante a agenda. No documento, ambos afirmam que “em razão das especificidades do trabalho, os profissionais ligados às forças de segurança apresentam-se diretamente atingidos, uma vez que atuam diuturnamente em prol da segurança da sociedade, no combate à criminalidade, na preservação da ordem pública, visando sempre a incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
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Ele lembra que os agentes são os responsáveis por fiscalizar as regras contra a proliferação da doença, além dos riscos que já enfrentam e das impossibilidade de fazer distanciamento social e de cuida de sua saúde física. Por conta disso, Moisés pede a inclusão dos profissionais da segurança dentro da escala de grupos prioritários definidos pelo ministério. O ofício (veja abaixo) é endereçado a Eduardo Pazuello, que deixa o cargo nesta semana. Queiroga tomou posse nesta terça-feira, mas a confirmação virá com publicação em Diário Oficial da União (DOU).
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Outros Estados também discutem a possibilidade de colocar os policiais e bombeiros dentro das prioridades. No Distrito Federal a inclusão já ocorreu por decisão do próprio governo local, mas a imunização ainda não começou.

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Prioridades para profissionais da educação
Em dezembro do ano passado, o governador fez um pedido no mesmo sentido para os profissionais da educação. Por enquanto, não houve alterações no Plano Nacional de Imunização (PNI) para que haja a inclusão de professores e demais servidores da área.
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