No começo de 2021, o governo Carlos Moisés da Silva pretendia enviar uma reforma administrativa com diversas alterações. Algumas seriam mais significativas e outras de menor potencial. Mas a ideia era dar uma “cara nova” ao “novo governo” depois dos processos de impeachment. Ajustes que não haviam sido feitas na reforma de 2019 e que teriam se tornado necessárias com o passar da gestão. A estratégia do governo, entretanto, mudou.
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Agora o Executivo fora alterações pontuais. Será um microrreforma. A avaliação do governo é que falta pouco tempo de gestão pela frente para mudanças mais significativas. Uma das trocas de cenário mais significativas devem ocorrer no Detran, que será transformado em autarquia. Hoje ele é vinculado ao gabinete do governador Carlos Moisés da Silva.
O restante das alterações será apenas para ajustes que impedem alguns avanços administrativos. O projeto deve chegar à Alesc nas próximas semanas. Como na Reforma da Previdência, em que o Executivo “passou o trator” na votação, a microrreforma será aceita com facilidade.
A demonstração dada pela base governista na questão previdenciária é de que com uma articulação bem feita, o resultado será positivo ao governo dentro da Assembleia. Para um governador que até o final de 2020 mal conseguia conversar com os deputados, o atual cenário é inverso.
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Nem parece que se trata do mesma pessoa à frente da gestão. Mas a principal mudança nem foi mesmo do perfil de Moisés, mas sim do comando da Casa Civil. Eron Giordani, o novo secretário, é o responsável pelo estilo implementado com resultados no Legislativo.
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