O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, foi um dos que se posicionou contra uma nova carta de defesa da democracia e em reação ao presidente Jair Bolsonaro no encontros dos governadores ocorrido na segunda-feira (23). Por conta disso, nesta terça-feira (24), Moisés divulgou um artigo para explicar sua decisão, que também havia sido tomada no começo de agosto quando uma carta foi divulgada por parte dos chefes dos Executivos Estaduais com o mesmo assunto.
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“Embora para alguns minha recusa em assinar a carta proposta na reunião desta segunda-feira (23/8) do Fórum Nacional de Governadores tenha parecido um titubeio na luta em defesa da democracia, quero deixar claro – como o fiz vigorosamente durante o dito encontro – que não concordo é com o instrumento proposto para a discussão dos grandes problemas e anseios nacionais”, escreveu o governador de SC em seu posicionamento oficial.
Ele continua ao afirmar que propôs uma reunião presencial com Bolsonaro para que o assunto fosse discutido: “Defendo, como defendi na reunião do Fórum, que os assuntos mais prementes da vida política brasileira sejam tratados presencialmente, olho no olho, onde o calor do debate possa ser sentido na pele, e não descrito com belas e às vezes inócuas palavras”.
Por conta disso, afirmou, sugeriu “no encontro uma ação nossa, uma ação mais presente”. A reunião ainda não foi marcada, mas alguns dos governadores temem que Bolsonaro não compareça, enquanto outros duvidam de uma mudança de hábito por parte do presidente mesmo com o encontro.
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