Dentre a chuva de nomeações deixada pelo agora governador afastado Carlos Moisés da Silva está uma mudança na presidência da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O órgão era presidido por Ana Lúcia Coutinho, mas no seu último diário oficial à frente de Santa Catarina, Moisés deu posse a um novo presidente. Quem assumiu foi Edinho Lemos (PSDB), ex-vereador de Florianópolis. A indicação partiu do deputado Marcos Vieira (PSDB), um dos membros do Tribunal do Impeachment.

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Edinho não se reelegeu na eleição municipal de 2020. Ele foi secretário do Continente do governo Gean Loureiro durante grande parte do primeiro mandato do prefeito de Florianópolis. Mas, com a decisão do PSDB de não apoiar Gean para a reeleição e ficar ao lado de Angela Amin (Progressistas), Edinho seguiu a orientação do partido e perdeu relações com o prefeito.

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Agora ele ganha a chance de presidir o órgão que comanda a Cultura em Santa Catarina. Ele é formado em Administração e Gestão de Negócios, além de ter sido duas vezes vereador da Capital catarinense.

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Com a nomeação, Moisés agrada um importante aliado para que consiga voltar ao cargo de governador no julgamento definitivo do impeachment, em até 120 dias. Marcos Vieira, como membro do Tribunal, é um dos quatro votos que o governador afastado necessidade para ter sucesso no retorno.

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Além de Edinho, Moisés também nomeou outros dois indicados pelos tucanos para a FCC. Eles são pessoas próximas ao ex-vereador.