A celeridade da Operação Alcatraz impressiona. Com menos de três meses, 18 pessoas já são rés dentro de três processos. Além disso, está no MPF um quarto relatório com outros indiciamentos. Um fator é preponderante para a rapidez: as pessoas presas. Em casos de réus detidos, a ação tem prioridade na Justiça. Com a prorrogação do inquérito permitida pela juíza Janaína Cassol Machado, a operação ganha mais força e confirma a expectativa inicial de que iria fortalecer o combate à corrupção em Santa Catarina.
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Até o momento, os advogados dos envolvidos na ação da PF não tiveram sucesso nas inúmeras tentativas de anular o inquérito ou de soltar os oito presos. O último relatório concluído nesta semana dá uma amostra do tamanho que a operação tende a ganhar. No raio do inquérito estavam contratos da área de tecnologia com tribunais de Justiça e do Trabalho de diferentes Estados Brasileiros.
O que antes era concentrado no governo do Estado passa a extrapolar os limites de Santa Catarina. Não à toa, pelos impactos que pode trazer, a Alcatraz é comparada nos bastidores à Lava-Jato.