O atropelamento de um maratonista, na manhã deste domingo (25), em Florianópolis, atinge diretamente a imagem da cidade. Mais uma vez, a Capital catarinense é palco de um episódio que envolve pessoas embriagadas atingindo quem pratica exercício físicos. Desta vez, foi em meio aos 42 quilômetros de corrida da Maratona de Florianópolis. Um atleta da Bahia foi atingido por um condutor que, depois do flagrante da PMRv, teve de ser preso por embriaguez ao volante. Este, infelizmente, é um novo vexame para a cidade (veja fotos abaixo).
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Em 2016, o ciclista Roger Bittencourt praticava exercício físico pela SC-401 a poucos dias do Réveillon. Mesmo no acostamento, foi atingido por um motorista embriagado. O ciclista morreu. Um fato que mexeu com a Capital catarinense e deixou a marca do quando a cidade maltrata quem tenta exercitar-se, justamente no local conhecido pela vida saudável e pelas belezas naturais.
Como sociedade, Florianópolis precisa rever a forma como trata a prática de esportes. Começa pela alta rejeição dos eventos esportivos por conta dos fechamentos do trânsito aos finais de semana. As reclamações se espalham, como se os eventos fossem um incômodo. Não são, e nem deveriam ser, ainda mais diante de todos os impactos positivos que trazem.
Depois, os acidentes envolvendo motoristas embriagados devem gerar mobilização da sociedade, e principalmente das autoridades. Seja por campanhas educativas ou duras punições, a cidade tem de dar uma resposta. Caso contrário, novos vexames vão ocorrer e manchar outra vez imagem de uma cidade que deveria ser amistosa a todos os públicos.
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