O governo Carlos Moisés da Silva (PSL) chegou ao um ano e meio de gestão. Isso ocorre justamente no período mais turbulento do comando do coronel da reserva do Corpo de Bombeiros em Santa Catarina. Somente nas últimas semanas foram quatro mudanças no secretariado por conta da compra fraudulenta de 200 respiradores. Mas o carrossel de secretários do governo Moisés já vinha girando e continua em velocidade considerável. Em 18 meses, foram feita trocas em 13 das 21 secretarias e chefias que podem ser consideradas de primeiro escalação (veja a arte detalhada abaixo).
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Quatro secretários do governo Moisés já deixaram o cargo na crise dos respiradores
No levantamento feito pela coluna, nos casos onde ocorreu mudança, há situações de mais de uma alteração, como é o caso do Corpo de Bombeiros, que está no terceiro comandante desde janeiro de 2019, e a Casa Civil, que também vai rumo ao terceiro chefe. Dentro das 21 pastas, a Segurança Pública tem gestão compartilhada, por isso que as trocas nos Bombeiros e na PM foram contabilizadas como alteração na secretaria.
Além dos cargos de primeira escalação ocorreram trocas em postos de outros níveis como no caso do Procon, ainda em 2019, quando Tiago Silva assumiu a cadeira. Na Jucesc, Juliano Chiodelli saiu para ser o número 2 da Casa Civil. Com a saída de Amândio, ele responde interinamente pela pasta.
Postos importantes, por outro lado, foram mantidos. O secretário de Administração, Jorge Tasca, tornou-se um dos braços mais importantes do governo. Ele é oriundo da PM e passou a ser figura importante na gestão. Na Fazenda, Paulo Eli, visto inicialmente com desconfiança por ter uma ligação com o governo MDB, ganhou protagonismo e hoje é o homem forte do secregtariado, com a saída de Douglas Borba.
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Confira abaixo as entradas e saídas do carrossel do secretariado do governo Moisés. A arte é de Ângela Prestes:
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Com Ângela Prestes