As informações do laudo do Corpo de Bombeiros sobre o incêndio no hospital Celso Ramos, ocorrido em 24 de setembro, mostram o tamanho da gravidade da estrutura atual da unidade localizada no Centro de Florianópolis. O relatório divulgado pela NSC TV, nesta quarta-feira, traz informações que não devem ser ignoradas pelo governo do Estado. Pelo contrário, o laudo precisa ser um divisor de águas para a mobilização da secretaria de Saúde.
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O hospital divulgou uma nota oficial para, resumindo, dizer que "providências estão sendo tomadas". O mesmo discurso dos últimos anos. O Celso Ramos deve ser prioridade do governo. Não há mais condições de a unidade funcionar no atual prédio da Avenida Othon Gama D'Eça. Para piorar, os bombeiros apontaram falhas na manutenção das estruturas.
As baterias do nobreak, onde o fogo começou, estavam vencidas há três anos. Mais do que reparar os equipamentos, a secretaria precisa responsabilizar os envolvidos na ausência dos serviços básicos de infraestrutura do prédio.
O colega da NSC TV, Raphael Faraco, trouxe a informação de que o governo trabalhar através da SCPar para fazer uma parceria público-privada com o objetivo de reconstruir o hospital. Seja qual for a forma, um novo prédio para a unidade é, sem dúvida, a melhor alternativa. Insistir no erro de manter o Celso Ramos da atual forma é prolongar um problema grave.
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