Três novas penitenciárias industriais estão nos projetos do governo de Santa Catarina para 2022. Uma delas, que ficará em Araranguá, no Sul do Estado, já tem a obra de terraplanagem em andamento. As outras duas vão ficar em Lages, na Serra, e Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. Cada uma das três terá 650 vagas com previsão de trabalho para os detentos a partir da instalação de empresas. Por isso elas levam a nomenclatura de “industriais”, aos mesmos moldes de unidades existentes em São Cristóvão do Sul, no Meio-Oeste, e Blumenau.

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No caso de Rio do Sul, o projeto está mais avançado. A proposta da secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) prevê a conclusão da obra em 2022. Já no projeto de Lages a tendência é que a licitação seja lançada no ano que vem. Assim como em Araranguá, nas duas cidades a penitenciária ficará dentro do mesmo terreno onde já existe um presídio.

Segundo o secretário da SAP, Leandro Soares Lima, espaços que abrigam presos condenados, que são as penitenciárias, estão entre as maiores demandas atualmente em Santa Catarina. Em Rio do Sul, por exemplo, a nova estrutura vai absorver os presos do Alto Vale que hoje são enviados para Blumenau.

O Estado atualmente tem um déficit de 4.675 vagas em unidades prisionais. Ainda em 2021 serão abertas a penitenciária masculina de Tubarão (224 vagas), o presídio feminino de Joinville (284 vagas), a unidade de segurança máxima de São Cristóvão do Sul (106 vagas) e a penitenciária de São bento do Sul (426 vagas).

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