Pela segunda vez nos últimos dois dias, o ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, teve o pedido de liberdade negado pelo Judiciário. A decisão desta vez foi dada de forma liminar pelo desembargador Ernani Guetten de Almeida, relator dos pedidos da operação O2, no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). A ação investiga a compra de 200 respiradores por parte do governo do Estado por R$ 33 milhões.
Continua depois da publicidade
Borba está preso desde 9 de junho. No último final de semana, ele foi transferido do presídio da Capital para o Centro de Ensino da PM, no bairro Trindade, em Florianópolis. Ao decidir de forma contrária ao pedido dos advogados do ex-secretário, o desembargador afirmou que “explicitada a necessidade da manutenção da custódia cautelar de acordo com os requisitos legais, não verifico, em cognição sumária, flagrante ilegalidade nas decisões atacadas”.
Além do pedido liminar, a defesa solicitou como opção medidas cautelares ou a opção de prisão domiciliar, o que não foi concedido pelo magistrado.