Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, o deputado estadual Julio Garcia (PSD) é o segundo presidente da Assembleia Legislativa (Alesc) investigado em ação policial durante exercício do cargo nos últimos cinco anos. Em outubro de 2014, Romildo Titon (MDB) também passou por situação semelhante. No caso dele, a Justiça determinou o afastamento do cargo por 180 dias.
Continua depois da publicidade
Posteriormente, Titon foi denunciado e se tornou réu da operação Fundo do Poço, que investigou fraudes em processos licitatórios destinados à perfuração de poços artesianos no Meio-Oeste de Santa Catarina. O trabalho foi do Ministério Público do Estado através do Gaeco. A defesa do deputado, que continua na Alesc, nega que ele tenha se envolvido no caso.
Em relação a Julio Garcia as informações ainda são preliminares. A PF confirmou que foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços dele em Florianópolis dentro da operação Alcatraz. Procurada pela reportagem da NSC, a assessoria do deputado informou que ainda não teve acesso às informações sobre a operação e que somente irá se manifestar depois disso.
A Alcatraz tem o objetivo de combater fraudes a licitações. Segundo a PF, estão sendo investigados desvios de recursos públicos relacionados a contratos de prestação de serviço de funcionários terceirizados e do ramo de tecnologia firmados com órgãos do executivo estadual. Crimes eleitorais não foram encontrados nesta primeira fase.
Continua depois da publicidade