O juiz Elleston Lissandro Canalli negou na noite desta terça-feira a liberdade para o ex-secretário da Casa Civil do governo de Santa Catarina Douglas Borba e mais dois presos na operação O2, que investiga a compra de 200 respiradores para o tratamento do coronavírus no Estado. Além de Borba, também tiveram o recurso rejeitado os advogados Leandro Barros e César Augustus Martinez Thomaz Braga. Os três estão detidos no Centro de Ensino da Polícia Militar, no Bairro Trindade, em Florianópolis.

Continua depois da publicidade

Borba e Braga pediram também que fosse concedida a elas a prisão domiciliar em caso de negativa de liberdade, o que o juiz não autorizou. Para ambos foi mantida a prisão preventiva.

No entendimento do magistrado,, “tendo em vista que ainda subsistem os motivos que ensejaram a prisão preventiva dos investigados e não havendo qualquer alteração fática” a prisão deve ser mantida. Thomaz Braga também já teve a liberdade negada em pedido feito ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) de forma liminar.

Para Canalli, a prisão “é medida que se impõe, a fim de enfraquecer a atuação da organização criminosa investigada nestes autos, bem como para assegurar a aplicação da lei penal e por conveniência da instrução criminal, tudo conforme já fundamentado, ficando ressalvada a possibilidade de reanálise da medida desde que novos elementos fáticos, probatórios ou processuais assim o permitirem”.

Continua depois da publicidade