Em um ato formal, nesta quarta-feira (7), o governo de Santa Catarina confirmou a renovação do convênio com o Ministério Público (MP-SC) para o apoio aos trabalhos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Na prática, o Estado oficializa a continuidade da parceria para que agentes de segurança possam atuar dentro do órgão nas investigações. O Gaeco foi o órgão responsável pelas apurações que já levaram 18 prefeitos à prisão desde dezembro de 2022.
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Em material divulgado pelo MP-SC, Jorginho elogiou a atuação do grupo: “Tenho muito respeito e admiração pelo Ministério Público de Santa Catarina. Eu sou um defensor do Ministério Público e de todas as forças de segurança pública do Estado. Temos diversos segmentos de órgãos públicos que defendem a sociedade, que defendem do malfeito, que defendem da corrupção e do mau exemplo, e o Ministério Público, através do GAECO, tem feito um trabalho irretocável. Por isso, temos esse convênio que junta a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Penal para dar continuidade a esse trabalho e para que ajudem o Ministério Público a fazer o que já faz”.
Em Santa Catarina, o Gaeco é composto pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar. O objetivo principal do grupo é a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas. Nas investigações de crimes contra a administração pública, o órgão atua junto com o Grupo Especial Anticorrupção (Geac), também do MP-SC.
O termo de cooperação técnica com o governo de SC foi renovado por mais cinco anos. Além do intercâmbio de recursos humanos, o convênio também prevê troca de informações que possam apoiar as apurações em andamento.
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