O senador Jorginho Mello (PL-SC) deu o primeiro sinal de apoio ao presidente Jair Bolsonaro na CPI da Pandemia, no Senado Federal. Logo após o começo da primeira sessão para a definição de presidente e relator, o catarinense pediu que o colega Renan Calheiros (MDB-AL) fosse impedido de participar da comissão e assumir a relatoria por ser pai do governador do Alagoas, Renan Filho (MDB), que pode ser investigado na CPI.

Continua depois da publicidade

CPI da Pandemia: “Não é Bolsonaro o culpado pelo vírus”, diz Jorginho Mello

As reações dos oposicionistas ao governo foram imediatas. Poucos membros da comissão apoiaram Jorginho, como Eduardo Girão (Podemos-CE). Até o momento não houve uma definição porque o presidente interino da comissão, Otto Alencar (PSD), que comanda a sessão inicial, afirmou que a decisão sobre o pedido de Jorginho deve ser analisado pelo presidente a ser eleito.

Ministro cita parlamentares de SC e outros Estados no caso das madeiras apreendidas no Pará

A tendência é que Omar Aziz (PSD-AM) seja escolhido para a função. Depois ele deve desginar Calheiros para a relatoria, sem que o pedido de Jorginho tenha efeito por maioria dos votos da CPI.

Continua depois da publicidade

“Não dá para fechar tudo”, diz senador Jorginho Mello sobre restrições em SC

O senador catarinense deve ser um dos principais defensores do governo dentro da CPI. O ato desta terça-feira (27), logo no começo da sessão, comprova isso.