A recente operação da Polícia Federal (PF) que teve como foco o núcleo próximo a Jair Bolsonaro (PL) agitou os bastidores com os posicionamentos dos políticos apoiadores do ex-presidente. Neste cenário, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), ficou em evidência nacional. Portais de notícias vêm destacando nos últimos dias que o catarinense foi o único governador aliado de Bolsonaro a criticar a operação da PF.

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Por que Jorginho não irá a ato convocado por Bolsonaro

Em entrevista a colegas jornalistas, na última semana, Jorginho disse que “isso é quem não tem o que fazer”, ao responder sobre a operação. Além disso, disse que a deflagração do trabalho da PF não teria impactos. As respostas foram dadas em Joinville, após um evento ocorrido na cidade com a presença do governador do Estado.

Na comparação dos portais nacionais, foram lembrados casos dos governadores de São Paulo, Tarcísio Freitas; do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; e de Minas Gerais, Romeu Zema. Nenhum deles teria se posicionado sobre a operação. Além disso, recentemente, os três participarem de atos conjuntos com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Jorginho, por outro lado, tem preferido deixar de lado os possíveis impactos positivos para a gestão do Estado na relação com o governo federal. A escolha dele tem sido manter-se fiel a Bolsonaro, com um cuidado eleitoral diante da votação feita pela onda bolsonarista em 2018 e 2022 em Santa Catarina.

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FOTOS MOSTRAM A PROXIMIDADE DE JORGINHO E BOLSONARO: