Apesar dos 75% de adesão ao programa Recuperar, projeto do governo catarinense que vai dividir a responsabilidade pela manutenção das estradas estaduais com consórcios municipais, ainda há resistência em pontos importantes. Joinville, Blumenau e Chapecó, por exemplo, até agora não aderiram, segundo informações da Casa Civil do Estado.

Continua depois da publicidade

No Médio Vale do Itajaí, onde fica a Ammvi, está um dos locais de maior resistência. Os prefeitos chegaram a emitir uma nota ressaltando algumas preocupações como as questões jurídicas e financeiras. Uma reunião em setembro com o Estado discutirá a questão.

Basicamente, o Recuperar repassará recursos para que os consórcios façam as reformas das estradas estaduais. De acordo com a Casa Civil, Blumenau, Chapecó e Joinville não integram nenhum dos grupos intermunicipais que aderiram ao projeto. Chapecó integra a Amosc, que já formou o consórcio Cidir. O orçamento para a região é de cerca de meio milhão por mês para manutenção das estradas estaduais.

Joinville faz parte da Amunesc, associação que já estabeleceu o CIM Catarina. Para toda a região, o investimento previsto é de R$ 403 mil mensais. Já Blumenau faz parte da Ammvi. O recurso para a região chega a R$ 430 mil por mês.

Faltou

SC teve ótimo desempenho nos jogos Pan-Americanos de Lima. Mesmo assim, não se viu uma homenagem sequer do governo do Estado aos atletas catarinenses. Nem em Florianópolis, onde residem e treinam parte dos medalhistas, teve uma lembrança que servisse de incentivo. A falta de um sinal do poder público resume a importância dada ao esporte por aqui.

Continua depois da publicidade

Chance perdida

A proposição de obrigar vereadores e a prefeitura de Florianópolis a avaliar e informar o impacto econômico de cada projeto de lei, foi vetada na Câmara na última semana, com placar de 13 a 4. Para a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), os parlamentares perderam grande chance de contribuir ao desenvolvimento da cidade e evitar ideias inférteis.

Leia também: Presidente da Ammvi, Mário Hildebrandt assina nota questionando viabilidade do Projeto Recuperar