CORREÇÃO: entre 19h25min de terça-feira (18) e 11h56min desta quarta-feira (19), esta coluna informou que dois dos procuradores tinham sido integrantes da força-tarefa da Lava Jato, quando na verdade eles ainda integram o grupo em Curitiba. A informação inicial havia sido divulgada pelo MPF.

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O Ministério Público Federal (MPF) aumentou de seis para nove o número de integrantes na força-tarefa que atua na operação Alcatraz na Justiça Federal de Santa Catarina. O reforço foi autorizado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Entre os nomes que agora integram o grupo estão dois integrantes da operação Lava-Jato, em Curitiba, além de uma subprocuradora-geral da República.

Até agora, seis nomes faziam parte da força-tarefa: Alisson Campos (coordenador), Carlos Humberto Prola Júnior, Douglas Guilherme Fernandes, Lucas Aguilar Sette, Mário Sérgio Ghannagé Barbosa e Rodrigo Joaquim Lima. Eles foram nomeados para a função ainda em 2019, logo após a operação ser deflagrada, em 30 de maio.

Os novos integrantes são a subprocuradora-geral da República Samantha Chantal Dobrowolski e os procuradores Felipe D'Elia Camargo, lotado na Procuradoria da República em Joaçaba (SC), e Paulo Roberto Galvão de Carvalho, lotado na Procuradoria da República no Distrito Federal (DF). Felipe e Paulo Roberto fazem parte de equipes da Lava Jato e vão também atuar na Alcatraz.

O reforço dado à força-tarefa mostra a complexidade e o tamanho da investigação da Alcatraz. Neste começo de 2020, o MPF fechou o primeiro acordo de delação premiada, medida bastante usada na Lava-Jato.

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