A oposição da Câmara de Vereadores de Florianópolis aumentou a pressão sobre o Executivo em cobrança de explicações relacionadas ao setor de almoxarifado. Em 2018, a prefeitura assinou um contrato com a Prime Log para a administração dos espaços para todas as secretarias. O assunto tornou-se polêmica com o fechamento do pavilhão destinado à saúde, localizado em São José, no mês de fevereiro. A vigilância sanitária encontrou medicamentos armazenados de forma irregular.

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As cobranças da oposição cresceram após a ida dos secretários de Administração, Casa Civil e Saúde à Câmara, na quarta-feira. Um dos mais ativos nos questionamentos, Pedrão (PP) diz que os representantes da prefeitura caíram em contradição, por isso ele começou uma nova coleta de assinaturas para a CPI do Almoxarifado. Até ontem, seis parlamentares haviam assinado o requerimento. É a segunda vez que os opositores tentam instalar a mesma comissão.

Aliás

Durante a participação dos secretários na Câmara, Pedrão (PP) quis que eles assinassem um termo de compromisso e veracidade antes de se manifestarem. O dispositivo é usado em CPIs. O presidente da Câmara, Roberto Katumi (PSD), entretanto, indeferiu o pedido, o que causou discussão entre os vereadores. Ao final, os secretários não precisaram assinar o documento.

Aluguel pesado

Uma sala comercial de 50 metros quadrados usada pelo Iprev em Itajaí custava R$ 15,5 mil por ano para os cofres do Estado. Em Braço do Norte, um espaço de 46 metros quadrados também ocupado pelo instituto pesava R$ 10,3 mil anuais. São dois dos três contratos rescindidos pela nova diretoria do órgão no Estado e fazem parte de uma estimativa de R$ 2,6 milhões em cortes.

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