O que mais se viu nos dias anteriores e posteriores à votação do impeachment do governador Carlos Moisés da Silva foi o mundo político de olho em 2022. Enquanto o catarinense sofre com uma saúde debilitada e uma economia hesitante ainda em 2021, o foco dos possíveis candidatos já está no ano que vem.
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O “efeito Daniela Reinehr” no comando de Santa Catarina
Nomes que pretendem disputar a eleição ao governo do Estado foram protagonistas nos bastidores, como Gelson Merisio (PSDB) e Jorginho Mello (PL). Mas isso não se limita a ambos. O que mais se vê é políticos agindo em 2021 de olho no ano que vem.
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A partir de agora, todos os movimentos serão preparativos para 22. O que se espera, porém, é que o catarinense não se torne refém do imbróglio político.
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Os primeiros atos
Ao voltar para a cadeira central de Santa Catarina, Daniela Reinehr adotou um discurso pacificador. Aparentemente nervosa, em sua primeira coletiva ela evitou expor ideias polêmicas vindas do grupo bolsonarista e mostrou-se preocupada com a situação da pandemia no Estado. Este, aliás, deve ser o seu foco principal na interinidade.
Não há nada mais importante no momento em SC do que a pandemia. A escolha por Carmen Zanotto (Cidadania) foi acertada. Mas a deputada federal precisa de autonomia para trabalhar. Sem isso, ficará refém dos discursos ideológicos.
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