O novo posicionamento da Associação de Praças Militar de Santa Catarina (Aprasc) sobre o reajuste salarial para a segurança pública encaminha para o fim um impasse que havia se criado sobre o assunto. Até a última semana, a entidade defendia que o aumento fosse linear e não percentual. Com isso, haveria a definição de um valor específico que todos os servidores receberiam, independemente da função. O governo, por outro lado, era contra a proposta que havia sido apresentada formalmente através de emenda pelo deputado estadual Jessé Lopes (PSL).

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A Aprasc, que nas negociações iniciais com o governo havia apoiado o reajuste percentual, passou a declarar apoio público nas últimas semanas a aumento linear proposto por Lopes. No entanto, na última semana a associação recuou. E isso teria ocorrido depois de uma reunião com o governo do Estado.

Em vídeo divulgado aos associados, o presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick, justificou que havia um temor de perda do reajuste para os praças, e que por isso a diretoria optou por aceitar o valor percentual. Além disso, o governo teria colocado na mesa a ideia de retirar os praças do projeto original e pagar R$ 1,7 mil a cada um deles. Dessa forma, os subtenentes, que ganham mais, acabariam perdendo.

Nos próximos dias, a associação vai se reunir com o chefe da Casa Civil, Eron Giordani e deputados estaduais para pedir a celeridade na votação da proposta. O projeto deve passar pela Alesc sem qualquer dificuldade. Com a aprovação, todas as categorias da segurança pública vão receber o reajuste.

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No entanto, isso ocorrerá somente em 2022. A lei federal 173, que permitiu os Estados não pagarem a dívida com a União durante o período da pandemia, impôs também a restrição de aumentos e reajustes salariais aos servidores de todas as esferas até o final de 2021.

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