Uma das praias mais desejadas de Santa Catarina passará ter um novo controle de acesso. Em 10 dias, a prefeitura de Florianópolis vai apresentar um plano para organizar os desembarques na Ilha do Campeche. O local é famoso por ser um “Caribe” catarinense pela cor da água e qualidade da praia. Em uma audiência de conciliação, na última sexta-feira, a Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF) e outros órgãos manifestaram preocupação com o limite a ser obedecido no local de 800 por dia dentro da Ilha durante a temporada de verão.

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Os órgãos querem que seja resguardado o meio ambiente e o patrimônio arqueológico do local. Assim, segundo a presidente da Floram, órgão ambiental da prefeitura, Beatriz Kowalski, o município vai propor como fazer um controle efetivo de entrada e saída da praia. Até o momento, segundo ela, não havia efetivamente um órgão com poder de polícia controlando a visitação. Por conta disto é que a prefeitura passa a ser a responsável pelas ações.

Monitores e barqueiros faziam o controle através de conscientização e orientação: “A partir de agora a Prefeitura irá propor uma ação de organização e controle”, diz Beatriz. O entendimento dos órgãos envolvidos na discussão é que no auge da temporada acredita-se que o limite diário foi ultrapassado, em virtude do desembarque por embarcações privadas e que não participam do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) junto ao MPS. Os barqueiros credenciados no TAC possuem cotas de passageiros e respeitam o limite diário, de acordo com a presidente da Floram.