Terminou há pouco a reunião do Conselho Superior do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) que discutiu o impasse sobre a nomeação do reitor da instituição. O vencedor da eleição do final de 2019, Maurício Gariba Junior, não foi empossado pelo Ministério da Educação que indicou um Lucas Dominguini para o cargo pró-tempore. Como ele recusou o cargo, o Conselho decidiu enviar os nomes sete membros da chapa de Gariba Junior que venceu a eleição do ano passado, incluindo o do reitor eleito.

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A proposta foi feita pelo próprio grupo que concorreu e aceito pelo Conselho Superior. Outra decisão foi a de nomeação dos diretores-gerais dos campus. Eles ainda não haviam tomado posse pois estavam aguardando a confirmação do nome do novo reitor.

O ofício para o MEC com os nomes será enviado ainda nesta segunda-feira (27). A nominata enviada será: Maurício Gariba Júnior, Andrea Martins Andujar, Adriano Larentes da Silva, Valter Vander de Oliveira, Flávia Maia Moreira, Jesué Graciliano da Silva e Aloísio Silva Jr.

Entenda

A nomeação de um reitor temporário se tornou necessária depois que o IFSC ficou sem reitor a partir da última segunda-feira (20). O mandato da agora ex-reitora Maria Clara Kaschny Schneider terminou no último sábado (18) e o MEC decidiu não nomear para o cargo o Gariba Júnior, que venceu a eleição feita com a comunidade acadêmica em dezembro. A escolha teve participação de 8.270 votantes, entre alunos, professores e servidores técnico-administrativos.

Em vez disso, o MEC indicou como reitor temporário o professor Lucas Dominguini, que era diretor-geral do IFSC em Criciúma e não havia participado do processo eleitoral. Na segunda-feira (20), após a divulgação da portaria que o nomeou reitor temporário, Dominguini recusou-se a assumir o cargo e disse que iria pedir ao MEC que a portaria que o nomeou se tornasse nula.

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