Os próximos sete dias serão decisivos para os planos do governo Carlos Moisés da Silva na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Com 58 projetos tramitando na Casa, o Executivo montou uma “operação de guerra” para conseguir a aprovação de todos eles até o dia 22 de dezembro, que é a quarta-feira da próxima semana. Metade das propostas trata do reajuste salarial dos servidores estaduais.

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O plano de esforço inclui a presença de representantes da secretaria da Administração e da Casa Civil dentro do gabinete da liderança do governo na Alesc, que é comandada pelo deputado Zé Milton (Progressistas). Eles analisam as emendas colocadas nos projetos de reajuste, entre outras discussões que tramitam em torno das propostas do Executivo.

O chefe da Casa Civil, Eron Giordani, também deve ficar na Assembleia nos próximos dias para acompanhar de perto os debates. Nesta semana, ainda há sessões na tarde desta quarta-feira (15), às 14h, e nesta quinta, às 10h. Na próxima semana as votações ocorrem na terça e na quarta, ambas às 14h.

Pressão de servidores

Um dos principais assuntos que deve ganhar a atenção do governo nas discussões salariais é a pressão dos servidores civis de áreas como esporte, cultura, educação especial e desenvolvimento social. Eles pedem isonomia de remuneração em comparação com outros setores como Administração, PGE, IPREV e Casa Civil.

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Isso porque, segundo apurou a coluna, o ponto central estão em gratificações pagas para as secretarias. Parte recebe um valor e parte recebe outro, que é menor. A proposta do Executivo para as áreas como esporte, cultura, educação especial e desenvolvimento social prevê 20% de reajuste. A justificativa do governo para não conceder o que os servidores pedem é que os projetos atuais não alteram o patamar remuneratório.

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