O projeto bilionário do governo do Estado para a construção de um complexo hospitalar público em Florianópolis ficará na gaveta. Concebido pelo governo Carlos Moisés da Silva, ele não será levado à frente pelo governador Jorginho Mello (PL). Segundo Jorginho, o projeto não contempla a necessidade do aumento de leitos para o Hospital Infantil Joana de Gusmão.
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Novo complexo hospitalar de Florianópolis terá R$ 870 milhões em investimentos; entenda
A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, também confirmou que estão sendo estudadas outras alternativas para o Infantil e também para o Hospital Celso Ramos, que seria levado para a região do bairro Agronômica, onde ficaria o complexo.
A secretária citou, entre outros pontos, a questão da acessibilidade à região. Pelo projeto do governo Moisés, quatro hospitais ficariam concentrados no complexo: Nereu Ramos, Joana de Gusmão, Carmela Dutra e Celso Ramos. No final de 2022, o Estado faria um leilão para decidir a empresa que faria uma parceria público-privada para a construção e operação da estrutura. No entanto, o leilão foi suspenso.
Pela projeção da secretaria da Fazenda, à época dos estudos, o custo total do contrato com a empresa que seria vencedora da licitação era de R$ 3,6 bilhões em 20 anos, enquanto que os investimentos, como a construção de uma nova ala, serão de R$ 870 milhões.
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