As operações do Gaeco do Ministério Público do Rio Grande do Sul, desta terça-feira (7), que tiveram como foco a relação entre uma empresa de tecnologia de Florianópolis e prefeituras gaúchas devem avançar. É o que diz o promotor de Justiça do 5º Núcleo Regional do Gaeco-RS, Manoel Figueiredo Antunes, responsável por coordenar os trabalhos desta terça-feira (7). A IPM Sistemas tem sede em Florianópolis, mas nasceu em Rio do Sul, onde funciona o Centro de Tecnologia da empresa.

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Empresa de Florianópolis que faz softwares para prefeituras é alvo de operações do Gaeco

Segundo o promotor do Gaeco (veja vídeo abaixo), os trabalhos da operação desta terça-feira mostram apenas a parte externa das investigações, que já haviam se iniciado:

– A partir de hoje, vamos passar um pente-fino em todos os contratos dessa empresa em todos os municípios gaúchos. Vamos fiscalizar para ver as cidades gaúchas que contrataram com essa empresa foram lesados dessa forma.

De acordo com a investigação, a empresa é suspeita de fornecer às prefeituras um pacote completo de documentos que direcionava a licitação para a aquisição do software. O coordenador do GAECO/MPRS, promotor de Justiça André Dal Molin, disse, via assessoria de imprensa, que foram apreendidos notebooks, tablets, computadores, celulares e documentos, principalmente modelos de editais, orçamentos, entre outros.

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O que diz a IPM Sistemas

Em nota, a empresa se manifestou sobre as operações: “A IPM atua no fornecimento de tecnologia de última geração aos municípios brasileiros e luta contra iniciativas de um grupo de empresas que visa evitar sua entrada nas Prefeituras do Estado do Rio Grande do Sul. Tais iniciativas são pautadas em denúncias vazias e inconsistentes, motivadas por interesses comerciais próprios de outras empresas do mesmo segmento que não têm entregado sistemas de gestão modernos e eficientes. Agimos em conformidade com a lei e focamos nossos esforços na eficiência e inteligência para a gestão pública, com tecnologias melhores e preços inferiores aos do mercado. Seguimos à disposição do judiciário e órgãos de controle. Os fatos serão esclarecidos”.

Assista ao que disse o promotor responsável pelo caso:


VEJA ABAIXO FOTOS DA OPERAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS: