Mais do que uma trajetória política, Gabriel Meurer, 39 anos, o Gabrielzinho, deixa um legado para Florianópolis. Mais do que obras, indicações, problemas resolvidos, o vereador que morreu nesta segunda-feira (1º), deixa para a Capital catarinense ensinamentos sobre superação e persistência. Uma pessoa que passou por problemas desde saúde desde cedo, mas que não se entregou e preferiu procurar o protagonismo na cidade onde nasceu.

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A marca do vereador com base no bairro Sambaqui não era, necessariamente, política. Ele foi conhecido justamente por saber que a própria condição física estava longe de ser uma barreira. Era o que o levava pela cidade para fazer política, mas também para fazer a cidade discutir sobre inclusão e acessibilidade, temas tão necessários num local como Florianópolis.

Seja pelas redes sociais ou pessoalmente, Gabrielzinho tinha a fama de ser acessível e de bom trato, algo essencial para um político, mas que deveria ser marca de qualquer ser humano. A própria condição física tornou-se uma forma de o vereador se comunicar. Sempre na medida, sem explorar o tema e, ao mesmo tempo, de maneiras que mostrassem o quanto ele era capaz de desenvolver a vida pública.

Com a partida precoce, Gabrielzinho deixa em Florianópolis uma história ser lembrada. Ele fica marcado na história da Capital catarinense não só pelo que entregou, mas também pelo que ensinou. Tudo construído com base nas boas relações. O vereador que iniciou a vida política pelo PSB e terminou no PL, deu outra demonstração do quanto a política deveria ser leve e sem conflitos, independentemente da cor da bandeira partidária.

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Uma vida política que se iniciou quando ele foi estagiário do Procon municipal e terminou com Gabrielzinho entre os favoritos para ser candidato a vice-prefeito na reeleição de Topazio Neto em Florianópolis. Uma trajetória digna de quem batalhou para alcançar os espaços mais elevados mesmo com tanta dificuldade. E é por isso que Gabrielzinho ficará registrado na história da cidade.