Seja em parques, praças ou nas ruas de Florianópolis, uma fruta tem chamado a atenção nas últimas temporadas de verão. Semelhante à jabuticaba, ela pinta o chão de vários pontos da Capital de roxo. Diante da curiosidade que a espécie desperta, a coluna foi atrás de um especialista para descobrir do que se trata a fruta. Segundo o professor de fruticultura da Udesc, Leo Ruffato, trata-se de uma planta originária da Índia. A fruta em si tem vários nomes, como jambolão, jamelão, jalão, kambol, jambú, azeitona-do-nordeste, ameixa roxa, murta, baga de freira, guapê, jambuí e azeitona-da-terra.
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O especialista diz que ela é comestível, uma dúvida bastante comum por quem se depara com as pequenas frutinhas caídas. Ele destaca que a folha serve para “diabetes, ação hipotensiva, diuréticas, adstringência, obstipação, leucorréia, estômago, cataplasma em doenças de pele, acalmar prurido e é antiinflamatória”. Já casca tem “atividade antidiarréica, ação inibitória contra atividade do HIV – 1 protease, hipoglicemiante, adstringência e obstipação, e é utilizada no tratamento de hemorragias”.
Os registros da espécie ocorrem em todo o Estado. Mesmo sendo originária da Índia, a planta chegou a outros pontos através da ação dos pássaros, que espalham as sementes ao longo do anos. No Oeste de SC, na região de Chapecó, também há bastante ocorrência da árvore.
O especialista, entretanto, faz um alerta: “A coloração arroxeada do fruto provoca manchas nas mãos, tecidos, calçados e veículos, não sendo indicado o plantio da árvore em vias públicas”. Por isso que mesmo bastante atrativas pela cor e pela beleza, também há que se ter cuidado no manuseio com as frutas espalhadas pela Capital.
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O período de maior incidência da coloração roxa é entre a metade para o final do verão, que é quando a árvore dá os frutos, conforme Ruffato.
Veja abaixo mais fotos da fruta:
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