As forças de segurança de Santa Catarina decidiram fracionar suas convocações de concursados. A ideia é chamar em pequenas quantidades neste ano e nos próximos conforme a autorização do governo. Oficialmente, a ordem é que novas nomeações somente serão avaliadas a partir de maio, quando estarão disponíveis os dados contábeis do Estado referentes ao primeiro quadrimestre. As contratações são ocorrem caso os gastos com folha estejam abaixo do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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No Instituto Geral de Perícias (IGP), por exemplo, a diretoria optou por dividir as chamadas do concurso de peritos e convocar, quando possível, 96 cargos em 2019. Ao todo, são 320 vagas para o IGP, segundo o diretor Giovani Eduardo Adriano. Há processos seletivos prontos também na Polícia Civil e no Corpo de Bombeiros.

A decisão do fracionamento foi tomada pelos quatro membros do Colegiado Superior de Segurança Pública, comandado pelo coronel da PM, Araújo Gomes. A proposta de chamada dividida foi tomada para que todas as corporações tenham reposição o mais breve possível. Segundo Gomes, até mesmo o Departamento de Administração Prisional (Deap), que carece de agentes prisionais, pode ser incluído na conta.

Licitações

Uma das medidas encontradas pela secretaria da Saúde do Estado para diminuir gastos foi o estímulo para que um número cada vez maior de concorrentes participem das licitações. Semana passada, durante sua participação em um evento na Capital, o governador Carlos Moisés citou o caso da compra de oxigênio para os hospitais. Anualmente, o custo era de R$ R$ 24 milhões, mas com a mudança no processo de compra, o custo será reduzido pela metade.

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