Florianópolis vive um dia de interrogações. Pela primeira vez em sua história tem um prefeito preso e afastado das funções. Salvo nova decisão judicial, Gean Loureiro (sem partido) ficará cinco dias detido e 30 dias fora da cadeira de chefe do Executivo da Capital catarinense. Até as 18h, a prefeitura não tinha se manifestado sobre o que vai acontecer. Afinal, João Batista Nunes, o vice, o que tem a dizer?

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A população florianopolitana espera por uma resposta. Por enquanto a sensação é de uma cidade sem comando, quadro agravado pela decisão do TRF4 divulgada através de pedido de informações da NSC TV de que Gean Loureiro deve ficar afastado por um mês das funções. Além disso, há uma lista de pessoas que o prefeito não pode ter contato, além de estar impedido de viajar para fora de Santa Catarina. Seu passaporte também foi apreendido.

O clima de instabilidade se espalhou para dentro da Câmara de Vereadores. Durante a sessão desta terça-feira, os parlamentares falaram sobre o caso, a grande maioria em defesa do prefeito. A oposição preferiu cautela, mas se posicionou com uma nota oficial. Em meio à reunião, o presidente da Casa, Roberto Katumi (PSD), pediu para sair da mesa diretora. Ele disse que se reuniria com o procurador-geral da Câmara para discutir os fatos recentes.

Katumi se referia ao afastamento de Gean Loureiro determinado pelo TRF4. Antes disso, na tribuna, o pessedista afirmou que "não fugirá de suas obrigações", sem dar mais detalhes. Por enquanto, no entanto, a Câmara não foi acionada para entrar em ação.

Nos próximos dias, contudo, a cidade precisará de uma resposta sobre o futuro, além das explicações do próprio prefeito sobre as investigações da PF. Florianópolis termina o 18 de junho com seu prefeito afastado e muitas dúvidas.

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