O Centro de Florianópolis tornou-se uma galeria de arte a céu aberto. Nos últimos anos, obras feitas por artistas de rua se espalharam por alguns dos principais pontos da região central. Nos próximos dias, mais um trabalho deve ser concluído dentro do projeto Street Art Tour. A obra, que ficará na Rua Felipe Schmidt, já está em andamento, com a pintura feita pela paranaense Cris Pagnoncelli e pelo gaúcho Tio Trampo.
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O lado esquerdo do trabalho, feito por Cris, encontra ao trabalho de Trampo, que predominará o lado direito da extensão da rua. A ideia é que o encontro no centro represente Santa Catarina pela junção dos dois estados vizinhos. Segundo os artistas, “a pesquisa visual de Crispa baseia-se na exploração de texturas de pincel sobre recortes geométricos provenientes da própria forma da tipografia gigante formando blocos de cor que servirão de base para frases menores feitas em recortes”. Eles terão estampas com spray na intenção de incentivar o registro em fotografias junto aos pés de quem passa.
A pesquisa artística de Tio Trampo se baseia em estudos de sólidos platônicos, da geometria sagrada e círculos concêntricos. Detalhes de formas geométricas e tons de cores poderão ser apreciados por quem passa caminhando, tomando outras proporções quando observados de longe e de cima.
O trabalho deve ser concluído no próximo domingo, dia 19.
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Exposição no Centro
Nesta segunda-feira, às 19h, será aberta a exposição “A Arte Pela Vida”, que vai leiloar obras para a apoio a instituições de caridade. A ação é promovida pelo projeto Street Art tour. O valor arrecadado com a venda das obras de 43 artistas com temática livre será destinado para as instituições Lar Recanto do Carinho, Instituto Gama e Comunidade Terapêutica Casa de Restauração. A abertura ocorre no Casarão de Eventos Ilma Maria, no Top Market Floripa.
Festival Street Art Tour
O Festival Street Art Tour, que transforma a paisagem no centro histórico de Florianópolis com murais em pequeno, médio e grande formatos, e o traço diverso de muitos artistas catarinenses e também de outros estados e países, volta numa edição ampliada nos dias 17, 18 e 19 de novembro. O Festival irá circular por outras regiões da cidade e propõe conexões entre as pessoas e o seu entorno, um diálogo direto entre o fazer artístico e o seu propósito enquanto agente transformador.