Os médicos da rede municipal de Florianópolis terão autonomia para prescrever o tratamento precoce para coronavírus. Após reuniões nesta segunda-feira, a prefeitura decidiu não impor a medicação, mas aguarda a vinda da cloroquina solicitada ao governo federal para dispobilizar aos profissionais. O restante dos materiais, como a ivermectina, já está disponível nas farmácias públicas.

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Carta de médicos ao governador defende cloroquina e ivermectina para casos iniciais de Covid-19 em SC

A cloroquina foi solicitada ao ministério da Saúde ainda na semana passada, mas até agora não chegou à Capital catarinense. Em uma reunião nesta quarta-feira com o ministro Eduardo Pazuello, o prefeito Gean Loureiro vai pedir novamente o enviado do medicamento.

A decisão de conceder autonomia sem a obrigatoriedade veio depois de uma conversa com o Conselho Regional de Medicina (CRM), de acordo com Gean. Uma das preocupações discutidas foi o constrangimento que poderia ser causado ao profissional diante da polêmica envolvendo o tratamento precoce.

Um grupo de profissionais que defende a aplicação dos remédios também se reuniu com o prefeito na tarde de segunda-feira. Eles pediram que o tratamento fosse obrigatório, mas Gean optou por permitir que cada profissional opte ou não pela medicação. Uma comunicação interna será enviada aos profissionais de saúde sobre a questão.

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Médicos pedem uso do tratamento

Um grupo de 300 médicos de Santa Catarina assina uma carta que será entregue ao governador Carlos Moisés (PSL) e ao secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, pedindo que o Estado estabeleça um protocolo de tratamento precoce para o novo coronavírus, para ser aplicado em fases iniciais da doença. A proposta dos médicos inclui cloroquina, hidroxicloroquina, vitaminas e o vermífugo ivermectina.

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