Com um impasse que se alonga nas últimas semanas entre as duas principais lideranças da OAB em Santa Catarina, uma figura importante nos bastidores do Poder do Estado entrou em campo. Nesta quinta-feira (19), o advogado Filipe Mello recebeu no escritório dele a presidente da OAB-SC, Cláudia Prudêncio, e o vice-presidente nacional da OAB, Rafael Horn. A montagem da chapa que vai disputar a eleição pelo grupo da situação na subseção catarinense distanciou os dois, o que motivou o encontro mediado por Mello. A conversa durou duas horas, sendo concluída com um acerto entre as duas lideranças.
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Ao final da reunião, ficou acertado que ambos voltarão a andar juntos no processo de construção da chapa que disputará a eleição da Ordem. Cláudia, inicialmente, planejava ir à reeleição, enquanto Rafael Horn defendia que a candidatura deveria ser de Juliano Mandelli. Foram semanas de conversas até que a atual presidente optasse pelo apoio a Mandelli, colocando Pedro Miranda como candidato à presidência da Caixa de Assistência dos Advogados (Caasc).
O restante da chapa também foi construído por Cláudia. Horn, por outro lado, trabalhou para compor o grupo com outros nomes, o que gerou reação da atual presidente. Diante disso, Filipe Mello, que é filho do governador Jorginho Mello, chamou ambos para uma conversa de construção na busca de manter a situação unida. Segundo apurado pela coluna, o objetivo foi alcançado.
Com o grupo da situação mantendo-se fechado, a tendência é que a eleição da OAB-SC, marcada para 19 de novembro, tenha duas chapas. Além do grupo encabeçado por Mandelli, a chapa de oposição deve ser liderada por Vivian De Gann e o apoio de Tullo Cavalazzi.
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Situação de Gabriel Kazapi e Hélio Brasil
Um dos motivos do impasse que existia dentro do grupo de situação da OAB-SC era a entrada de dois nomes: Gabriel Kazapi e Hélio Brasil. Ambos disputaram a última eleição contra Cláudia, o que gerou resistências internas na diretoria atual. Conversas ainda devem ocorrer nos próximos dias, mas a tendência é que os dois lancem chapa própria conjunta caso não haja um acordo.