Dentre as exonerações feitas por Jorginho Mello (PL) ao assumir o governo de Santa Catarina esteve a do delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Ghizoni Junior. A confirmação da saída dele esquentou os bastidores da corporação. Até então, ainda cogitava-se que Ghizoni pudesse permanecer no cargo, mas a partir de agora abrem-se novas possibilidades sobre nomes que podem efetivamente comandar o órgão a partir dos próximos dias.
Continua depois da publicidade
Jorginho exonera 1.542 cargos comissionados do governo Moisés
Por outro lado, há uma apreensão nos bastidores. Policiais civis alegam que pela primeira vez a corporação estão sem um delegado-geral, mesmo que seja por um dia, como é o caso. Nomes como o da delegada Tatiana Klein ganharam força nos últimos dias, mas até agora não houve anúncio oficial.
A Polícia Civil é a única das quatro forças de segurança que não teve o comando confirmado até agora no governo Jorginho. Os demais, que são a PM, Polícia Científica e o Corpo de Bombeiros Militar, estão com chefia anunciada.
Na tarde desta terça-feira (3), a Associação de Delegados da Polícia Civil de SC (Adepol) se reuniu para discutir o assunto. A possibilidade de uma lista tríplice para a indicação do delegado-geral seria debatida, mas isto não ocorreu. Em nota, a Adepol se posicionou: “A Adepol-SC, por intermédio de sua diretoria executiva, está aguardando com grande expectativa a nomeação do novo delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, ansiando que o escolhido seja um nome de consenso da categoria e que faça parte do quadro de associados da entidade. No mais, a Adepol-SC segue com boas expectativas quanto ao governo que se inaugura e deseja que o próximo delegado-geral fortaleça ainda mais a Polícia Civil, para que todas as expectativas da sociedade catarinense sejam atingidas”.
Continua depois da publicidade
Leia também:
Jorginho publica nomeação de secretários, mas não oficializa nome da Administração Prisional