Em decisão do começo da noite desta sexta-feira (13), o juiz da Vara Criminal Metropolitana da Grande Florianópolis, Fernando Busarello, soltou o ex-secretário adjunto de Assistência Social da prefeitura da Capital, Jeferson Melo. Ele foi preso na operação Pecados Capitais, que apura suspeitas de irregularidades na contratação de entidades sociais que prestam os serviços do restaurante Popular e da Passarela Cidadania. O trabalho da Polícia Civil de Santa Catarina foi deflagrado em 3 de dezembro.

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O despacho do magistrado segue a um pedido da defesa de Jeferson, feita pelo advogado Marcelo Gonzaga. Ele alegou que o ex-secretário comprovou na delegacia que não tem ligação com os fatos investigados. O Ministério Público (MP-SC), ao se posicionar, concordou que não há elementos até o momento que justifiquem a manutenção da prisão de Jeferson.

Para o MP, ainda não foram encontrados elementos robustos de prova que confirmem a efetiva participação dele no esquema investigado. 

A soltura de Jeferson ocorreu ainda na noite de sexta-feira (13). Marcos Ramos, pastor e ligado às entidades investigadas, segue preso. Ele foi detido no mesmo dia da deflagração da Pecados Capitais.

Contraponto 

A defesa de Jeferson se manifestou sobre a liberdade em uma nota:

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“Desde que Jeferson Melo foi preso em (03/12) se mostrou tranquilo e convicto da sua inocência e a partir disso me indicou elementos e provas que demonstravam ter atuado com probidade enquanto Secretário Adjunto da Secretaria de Assistência Social de Florianópolis. Após a reunião desses elementos e ao próprio estudo dos autos, assim como da análise dos motivos que ensejaram a decretação da sua prisão preventiva, prestou detalhado depoimento à autoridade policial e foi postulado ao juízo criminal a revogação da prisão preventiva com a concessão da liberdade provisória. Até o momento não foi indiciado por inexistirem elementos que confirmassem eventual envolvimento e a liberdade lhe foi restituída. A defesa acredita no efetivo arquivamento da investigação, pois de fato Jeferson não integrou qualquer estratagema que eventualmente tivesse acontecido. Permanecerá à disposição do Juízo, Ministério Público e autoridade policial” (Marcelo Gonzaga, Advogado Criminalista).