Está prevista para a primeira quarta-feira de dezembro deste ano a eleição da nova presidência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). O desembargador Ricardo Roesler deixa o cargo no começo de 2022 para dar lugar ao eleito na disputa que deve ocorrer no dia 1º do último mês de 2021. Nos bastidores, um nome desponta como favorito: o desembargador João Henrique Blasi, atual 1º vice-presidente do Judiciário catarinense e ex-deputado estadual.

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Mesmo assim, Blasi deve ter uma adversária na eleição interna. A desembargadora Soraya Nunes Lins é a candidata esperada. Ela ocupa atualmente o cargo de Corregedora-Geral da Justiça. Tanto Blasi como Soraya fazem parte do grupo de apoio que ajudou a eleger Roesler para a presidência.

Com isso, a tendência é que a disputa seja entre dois nomes da atual “situação” dentro do Tribunal. O desembargador Ricardo Fontes, que representaria uma “oposição”, desistiu da eleição. Nome que o apoiavam já passaram a declarar apoio a Blasi, o que deu força ao seu favoritismo nos bastidores. Já Soraya conta com a ajuda de nomes de carreira mais recente no Tribunal.

Blasi entrou no TJ-SC em 2007 pelo Quinto Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC). Ele foi deputado estadual em SC em quatro legislaturas, sendo que na última deixou a Alesc justamente para assumir uma cadeira de desembargador.

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Chapa montada

A coluna apurou que o ex-deputado já teria uma chapa encaminhada para disputar a eleição da presidência. Além dele no cargo principal, a primeira vice-presidência ficaria com o desembargador Altamiro Oliveira. Já a candidata à função de Corregedora-Geral de Justiça será a desembargadora Denise Volpato.

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