Com a obra de reforma das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles em andamento, o governo do Estado anunciou nesta quarta-feira que contratará um estudo sobre a situação atual das duas estruturas de ligação entre a Ilha e o Continente, em Florianópolis. A decisão veio depois de uma avaliação que apontou problemas em três blocos de cada uma delas. Estes materiais fazem a ligação entre os pilares e as estacas colocadas sob o mar.
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O anúncio foi feito em coletiva do governador Carlos Moisés da Silva, na Casa D’Agronômica. O levantamento será feito com dispensa de licitação, a partir da próxima semana, por conta da rápida necessidade de avaliação das duas ligações.
Ao mesmo tempo, a secretaria de Infraestrutura já vai encaminhar o projeto para os reparos necessários. O laudo e o projeto custarão R$ 900 mil. A ideia do governo é fazer um novo contrato com todas obras necessárias e que não foram contempladas inicialmente. Dentro disso devem estar as passarelas e o asfalto, antes ignorados.
Segundo o secretário da pasta, Carlos Hassler, o estudo feito em 2015 por uma empresa contratada pelo Estado não apontou problemas nesta parte das estruturas. Mas, desta vez, durante vistorias dos engenheiros da empresa responsável pela reforma e do governo, verificou-se a necessidade de um estudo mais aprofundado. Por isso a contratação do laudo que fará uma análise completa das pontes.
— O que queremos colocar como está a situação dessas estruturas para que a população possa entender. Vamos lançar na semana que vem a dispensa de licitação para que a gente possa ter o quanto antes o laudo definitivo da situação da ponte para os trabalhos que precisam ser feitos — disse Hassler.
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Sobre a segurança, o secretário afirma que diariamente os engenheiros do Estado e das empresas responsáveis pela reforma e pela fiscalização da obra estão analisando as condições das estruturas. O risco, segundo Moisés, é o mesmo do registrado desde 2015 nos laudos, por isso não há necessidade de intervenções emergenciais.
— Este processo nos leva a entender que precisamos de uma avaliação antes do que precisamos efetivamente fazer. E nos mostra que teve historicamente um processo de descaso com o patrimônio público.
O prazo para os estudos será de 30 dias.
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