A decisão da juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, de retirar o sigilo das investigações em andamento contra uma facção criminosa que teria o senador Sergio Moro como alvo é criticada pelo especialista em Direito Francisco Ferreira. Segundo ele, com a retirada do sigilo por ofício, a magistrada “agiu atendendo interesse pessoal, o que é legalmente vedado, pois malfere o princípio da impessoalidade”.
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Para o advogado, a juíza “nitidamente o fez com o propósito de dar coro e robustecer as ilações de Moro, que, atribui responsabilidade e fragilidade na sua segurança, ao presidente Lula, conforme publicamente vem anunciando”.
Por fim, afirma o especialista, a decisão da juíza, ao contrário de preservar o interesse das investigações, as compromete permitindo quiçá que provas a produzir sejam destruídas.