É consenso entre políticos, jornalistas que acompanham as movimentações eleitorais em Santa Catarina e até entre os leitores que ninguém aguentava mais as idas e vindas do MDB. O anúncio de que o partido não terá mais candidato próprio ao governo com a indicação de Antídio Lunelli a vice de Carlos Moisés da Silva é a bandeira branca mais importante da atual novela emedebista. Por outro lado, como nem tudo são flores no mundo político, a grande pergunta da última semana é: até quando vai durar a trégua do MDB?

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O principal ponto passa por um encontro que vai ocorrer nos próximos dias entre as lideranças do partido no Estado e o governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos). Mesmo indicado para ser vice de Moisés na reeleição, Antídio ainda não foi recebido oficialmente pelo governador para que ambos possam decretar a parceria para a disputa eleitoral.

A coluna apurou que os líderes emedebistas pretendem levar o ex-prefeito de Jaraguá do Sul ao encontro de oficialização. No entanto, alguns dos principais membros do MDB não gostaram da ideia de que o partido definisse o vice Antídio antes que Moisés fosse comunicado sobre isso.

Uma das pessoas presentes na reunião que oficializou Antídio diz que o presidente estadual do partido, Celso Maldaner, teria mostrado uma mensagem do governador dando aval à escolha. Acima de tudo, o movimento do MDB procura dar paz ao ambiente interno. Para que isso se confirme será necessário o aval final de Moisés e também que o entendimento continue na definição do candidato ao Senado, que deve ser anunciado na próxima semana pelos líderes partidários.

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