Em uma das denúncias recentes da operação Alcatraz, o Ministério Público Federal (MPF) descreveu a existência da planilha de propina de uma das empresas de tecnologia investigadas. No arquivo estão as iniciais de nomes de agentes públicos envolvidos no suposto esquema investigado inicialmente pela Polícia Federal (PF).

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O documento foi apreendido no dia da deflagração da operação, em 30 de maio de 2019. Dentro dele estão os lançamentos de valores da empresa entre 2016 e 2018, incluindo o que o MPF atribui como propina. Pelo menos cinco pessoas foram identificadas entre as que teriam recebido recursos ilícitos do esquema.

Operação Alcatraz

A Operação Alcatraz investigou supostas fraudes em licitações, desvio de dinheiro e superfaturamento de contratos de prestação de serviço de mão de obra terceirizada e do ramo de tecnologia firmados com órgãos do governo de Santa Catarina. A ação da PF, que partiu de informações da Receita Federal, conta agora com uma força-tarefa do MPF, onde nove procuradores atuam nas investigações.