A crise econômica causada pelo coronavírus gerou mais demissões no transporte coletivo de Florianópolis. Nesta segunda-feira (19), a empresa Canasvieiras anunciou o desligamento de 200 trabalhadores. O número representa em torno de 38% do total de funcionários que operam o serviço no estabelecimento que fica localizado no Norte da Ilha. O comunicado das demissões aos demais trabahadores foi feito através de uma “carta aberta aos colaboradores”.
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Segundo o texto, a medida não “pode mais ser adiada” por conta dos “atuais problemas financeiros causados por tantos meses de paralisações do setor do transporte e retomada muito abaixo de uma operação normal”. A carta é assinada pela direção da Canasvieiras e traz explicações sobre o momento e as tentativas para que as demissões fossem evitadas.
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Além das 200 saídas, de acordo com o texto, em torno de 515 trabalhadores continuam na empresa. A direção admite ao longo da carta as dificuldades para o pagamento dos salários e vale-alimentação. A suspensão de contratos possibilitada pelo governo federal e as negociações com o sindicato da categoria contribuíram para que os desligamentos não ocoressem antes, de acordo com o texto.
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“A situação financeira só piora, não se vê luz no fim do túnel, não existe milagre para fechar as contas”, afirma a direção. A carta ainda agradece aos trabalhadores e diz que não significa o fechamento das vagas de trabalho com possibilidade de recontratação quando a situação melhorar.
As demissões não são exclusividade da Canasvieiras. A empresa Biguaçu, que opera na Grande Florianópolis, também desligou trabalhadores durante a pandemia. Recentemente, a Transol demitiu cerca de 30 funcionários.
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