Com a chegada da data do primeiro turno, voltou a circular com força o movimento que tenta tumultuar o sistema eleitoral brasileiro. Mais do que atingir um conceito moderno e sem fraudes, os grupos criados para colocar em xeque a ferramenta usada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – neste caso, a urna eletrônica – tentam colapsar a democracia. É por isto que todos devemos encarar este momento como fundamental para se posicionar.
Continua depois da publicidade
Urnas eletrônicas que serão auditadas em SC são sorteadas na Alesc
Não há mais espaço para movimentos antidemocráticos. O sistema eleitoral brasileiro está aberto há anos. O próprio TSE se coloca à disposição para comprovar que não existe sala secreta, que as urnas são confiáveis, que os resultados dos últimos anos não foram fraudados.
Quem tenta emplacar o contrário tem somente um objetivo: tumultuar porque teme o resultado das urnas. As mesmas urnas que nos últimos anos elegeram os políticos atuais agora são questionadas pelos próprios políticos. No mínimo, uma contradição tremenda.
O grande problema, no entanto, é que o discurso se espalha contaminando redes sociais. Torna-se, então, mais fundamental uma defesa constante da democracia brasileira. Independentemente do resultado deste domingo, 2 de outubro, quem vencerá é o sistema eleitoral do país, e ainda mais a própria democracia.
Continua depois da publicidade
Isto não está vinculado à direita ou esquerda. Defender o nosso sistema comandado pelo TSE é questão de honra para o Brasil. Do contrário, entramos em uma porta perigosa em que só há prejuízos. Daqui para frente, assim como deveria ser antes disso, não deve haver espaço para discursos antidemocráticos e prejudiciais ao país.
Leia também:
Polícia já apreendeu R$ 3 milhões por crimes eleitorais, diz ministro da Justiça