O assalto à Tesouraria do Banco do Brasil em Criciúma, no Sul do Estado, mobiliza as elites das Polícias Civil e Militar de Santa Catarina. As equipes atuam nas buscas aos bandidos, enquanto a investigação também está em andamento. Fontes ouvidas pela coluna afirmam que seriam pelo menos 30 criminosos envolvidos no crime. Eles se utilizaram de armas pesadas como fuzis .556 e .762, além de metralhadora .50.
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Assaltantes de banco sitiam centro de Criciúma, fazem reféns e queimam veículos
Explosivos também foram encontrados. O método utilizado, de acordo com as fontes ouvidas, se assemelha ao que é conhecido como “Novo Cangaço”. A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil assumiu a investigação através da Delegacia de Roubos. O delegado Anselmo Cruz, chefe da unidade, está na região.
Pela PM-SC, o Bope também foi enviado a Criciúma, assim como o comandante-geral da corporação, Dionei Tonet, e o subcomandante-geral, coronel Marcelo Pontes, trabalha no acompanhamento da ocorrência. Os policiais militares ainda fazem busca aos criminosos. Bases policiais, além de estabelecimentos comerciais, foram atacados durante a ocorrência.
Agilidade na resposta
Um dos pontos principais para a resposta a este tipo de crime, segundo especialistas, é a reação rápida. Em texto divulgado durante a madrugada, o ex-comandante-geral da PM, Araújo Gomes, diz que é fundamental “a capacidade de responder de forma rápida, dura e agressiva à ação em andamento por meio de recursos operacionais locais, regionais e a mobilização de tropas especializadas para confrontar o máximo de grupos criminosos e cercar rapidamente a região”.
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