Nas mudanças feitas pelo governo de Santa Catarina no projeto do fundo imobiliário para aliviar o déficit previdenciário, o Direto do Campo, na Beira-Mar Norte, ganhou mais tempo para sair do local. Caso seja aprovado o texto, depois da sanção da lei, a desocupação deve ser feita em até um ano e meio. O texto do governo segue repercutindo na Alesc. O Executivo queria ter votado há 15 dias o texto, mas foi barrado por reclamações de deputados.

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Antes, não havia um prazo específico para que a mudança do Direto do Campo ocorresse. Entretanto, com as mudanças no texto original, o governo estabeleceu que serão 18 meses desde a lei publicada. Caberá à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) os trâmites para a desocupação.

Na gestão passada do governo de SC, a área do Direto do Campo seria leiloada. Ela estava dentro de um pacote de vendas de terrenos que o Executivo enviou para a Assembleia. No entanto, durante as conversas no Legislativo, o governo decidiu retirar a área da Beira-Mar das negociações.

Disputa judicial

Como publicou o colega Renato Igor, o governo de Santa Catarina irá retomar as áreas do Direto do Campo, de um bar e do campo de futebol na Avenida Beira-Mar Norte, região nobre de Florianópolis. Há uma decisão da Justiça, de 2014, já transitada em julgado, favorável ao Estado e que determina a reintegração de posse.

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Veja abaixo o local de onde o Direto do Campo terá que sair: