Relator da operação Chabu no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o desembargador Leandro Paulsen negou o pedido de suspensão do inquérito operação Chabu feito pela defesa de José Augusto Alves, um dos alvos da ação da Polícia Federal (PF) feita em 18 de junho. O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, chegou a ser preso durante o trabalho da PF e ficou afastado da função por uma semana.
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O pedido do advogado Rodolfo do Prado, que defende Alves, se baseou na decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, pela suspensão dos processos que tenham sido originados de informações do Coaf e da Receita Federal sem autorizações judiciais.
Paulsen, no entanto, alegou que apesar de haver dados compartilhados pelo Caof na investigação da Chabu, o caso não é igual ao julgado por Toffoli, que diz respeito ao senador Flávio Bolsonaro.
Diante da negativa, Prado diz que irá recorrer ao STF com uma reclamação por não ter sido cumprida a decisão do órgão.
Operação Chabu
A ação teve como objetivo desarticular uma organização que supostamente violava sigilo de operações policiais em Santa Catarina, de acordo com a Polícia Federal. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e outros 23 de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em Porto Alegre (RS). A competência é do TRF4 em função do foro privilegiado.
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O caso está em segredo de justiça e a relatoria é do desembargador federal Leandro Paulsen, o mesmo que atua nas operações Moeda Verde e Lava-Jato.