O domingo tem sido de muito trabalho para os agentes da Guarda Municipal em Florianópolis. Os chamados por conta do descumprimentos aos decretos de restrições no enfrentamento ao coronavírus mobilizam a fiscalização. Segundo o subcomandante do órgão, Ricardo Pastrana, é “uma ocorrência atrás da outra”. Os dias ensolarados, como neste domingo, são “sempre um desafio”, afirma.
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“Mais do que nunca, precisamos da colaboração de todos”, diz prefeito de Florianópolis
Na praia da Joaquina (imagem acima), por exemplo, os agentes flagraram pessoas na areia da praia, algo que é proibido por decreto estadual. Diante do alto número de ocorrências, Pastrana diz que as equipes “não pararam até agora”. A fiscalização também circula por estabelecimentos comerciais, que precisam seguir regras impostas pelo decreto municipal.
Além disso, os agentes têm que lidar com as aglomerações e o desrespeito às regras e à saúde. Em um dos chamados, pessoas foram flagradas soltando pipas na rua e sem o uso da máscara. As ocorrências que infringem as medidas sanitárias ainda se somam aos demais atendimentos que fazem parte da rotina dos agentes.
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Mesmo com alerta dos números, a irresponsabilidade aparece
Desde a metade da semana, o número de mortes por coronavírus em Santa Catarina não diminui de 40 confirmações por dia. Os casos ativos passam de 13 mil. Mesmo assim, a irresponsabilidade aparece. O dia ensolarado é um desafio, mas não deve ser um convite para o desrespeito.
Os decretos impostos pelos governos municipal e estadual vieram justamente para possibilitar o funcionamento das estruturas e evitar a proliferação da doença. Mas o descumprimento vai totalmente contra o atual cenário da doença no Estado. Enquanto os casos crescem, saber que a Guarda Municipal tem “uma ocorrência atrás da outra” é desanimador e preocupante.
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