Eleita deputada federal com mais de 110 mil votos, Júlia Zanatta (PL) resolveu explicou nas redes sociais, neste domingo (27), por que não vai às manifestações que ocorrem em frente a quartéis em Santa Catarina. Os atos têm pautas antidemocráticas e questionam o resultado das eleições. A deputada eleita afirma que foi orientada a não participar, mas não deu mais detalhes sobre de onde partiu a orientação.

Continua depois da publicidade

– Júlia, por que os deputados não estão indo nas manifestações? Falo por mim: porque tenho orientação para não ir. Júlia você está preocupada com seu mandato? Sim, estou preocupada com meu mandato que assumirei dia 1 de fevereiro de 2023, pois assim o povo me elegeu para tal – escreveu no primeiro tweet postado neste domingo.

Depois, ela segue para explicar a primeira postagem:

– (O povo) Me elegeu para saber o quê e quando fazer. Não é nenhuma oportunista que nunca saiu na rua para pedir um voto e está desesperada por likes que vai me dizer o que tenho que fazer. Aos que estão me perguntando educadamente tenho respondido.

A deputada também fala sobre a efetividade de estar entre as manifestações:

Continua depois da publicidade

– Vocês estão em frente aos quartéis porque não acreditam em mais nenhuma solução política para os últimos acontecimentos. Então, sinceramente, o que um político pode fazer aí além de “jogar para a torcida” e se promover? O que o povo quer afinal?

Por fim, ela escreveu:

– Júlia, tens medo de ser presa e responsabilizada? Não tenho medo de perseguição, nasci para a guerra, mas não quero ser presa por estupidez. Isso feriria os meus princípios. Se for pra ir pro “pau” tô pronta, porém bravura sem inteligência é burrice.

A jornalista é um dos principais nomes do bolsonarismo do Estado. A base eleitoral dela é Criciúma, no Sul do Estado. Com frequência, a deputada eleita está em Brasília ao lado do presidente Jair Bolsonaro e dos filhos dele, com quem possui relação de amizade.

Leia também:

Enfim veremos o rosto do governo Jorginho Mello