Decretos em Santa Catarina: idas e vindas geram dúvidas sobre o que está em vigor

E veio mais uma mudança no decreto de restrições em Santa Catarina. No final da noite de terça-feira, 23 de março, o governo alterou os horários do comércio e proibiu atividades físicas coletivas. O catarinense acorda nesta quarta-feira, 24 de março, com as novas regras já em vigor e dúvidas na cabeça. A sequência de decretos, sejam eles estaduais ou municipais, com alterações constantes, confunde e vai contra a mobilização que é necessária para o combate ao avanço da Covid-19.

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Dias atrás, a coluna ouviu de agentes responsávels pela fiscalização das regras que havia dúvidas até mesmo entre eles. Imagina, então, na cabeça do cidadão comum. Falta clareza, e isso prejudica diretamente o comportamento das pessoas. Haverá certamente, descuidos involuntários diante de tantas mudanças.

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Além disso, há decretos municipais diferentes daquilo que o Estado determina, algo naturalmente previsto na condição das prefeituras de apertar as restrições quando acharem necessário pelo agravamento pontual da doença. Mesmo assim, tudo precisa ser claro e bem divulgado para que funcione efetivamente.

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Mudanças constantes e sem comunicação eficaz jogam contra as potencialidades das próprias regras. O mínimo que se espera é uma informação direta com o objetivo de orentar e surtir o efeito desejado. Lembro sobre o que escrevi aqui nesta terça-feira (23) em relação à multa pelo não uso de máscara. A situação é a mesma.

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Os decretos são necessários para o controle da doença. Sem regramento e com a pandemia avançando em SC, o cenário poderá ser ainda pior. A escolha atual do governo foi de liberações, mas com orientações específicas. Elas só servem ao que se propõem, entretanto, se as pessoas souberem o que está valendo. Com tantas idas e vindas, fica difícil engajar as pessoas.

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