O decreto de emergência assinado pelo governo de Santa Catarina, nesta terça-feira (28), ficou concentrado em hospitais próprios do Estado na Grande Florianópolis. A decisão veio diante da precariedade das estruturas. Por imagens que a coluna teve acesso (veja abaixo), é possível perceber que os prédios estão, literalmente, caindo aos pedaços. O decreto foca nas unidades: Maternidade Carmela Dutra, Hospital Governador Celso Ramos, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Hospital Regional de São José, Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina e Hospital Santa Teresa.

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Segundo a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, três delas preocupam mais: Celso Ramos, Joana de Gusmão e Regional de São José. No caso destes hospitais, as reformas são mais urgentes. A previsão é que tudo seja feito em até seis meses, que é o prazo do decreto de emergência assinado pelo governador Jorginho Mello.

VEJA ABAIXO GALERIA DE IMAGENS DOS HOSPITAIS:

Hospital Celso Ramos, em Florianópolis
Hospital Celso Ramos, em Florianópolis
Hospital Celso Ramos, em Florianópolis
Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis
Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis
Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis
Hospital Infantil Joana de Gusmão
Hospital Regional de São José
Hospital Regional de São José
Hospital Regional de São José

Os problemas são diversos, segundo Carmen: eles passam diretamente por questões estruturais como as partes elétrica, hidráulica e de capacidade. No caso do Regional de São José, serão feitos serviços como a modernização da rede hidráulica quente e fria (troca dos canos), reestruturação da rede de gases medicinais, ampliação da Emergência de Trauma e revitalização da fachada externa.

No Celso Ramos, haverá reformas da rede hidro sanitária pluvial, do telhado e calhas, bem como
pisos, paredes e forros, reestruturação da rede de gases medicinais, readequação do sistema de climatização, readequação do sistema elétrico e revitalização da fachada externa do hospital.

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Já no Infantil, a secretaria prevê redimensionamento do sistema de gases e troca dos dutos antigos, modernização de sua rede e quadros de energia elétrica e subestação, reforma dos telhados e dos pontos de infiltração que ameaçam toda estrutura, remoção do SVO para local adequado, construção de uma nova emergência e de 20 novos leitos de UTI e redimensionamento e reforma das áreas internas.

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