A sexta-feira, 26 de junho, foi agitada no governo Carlos Moisés da Silva. Além da exoneração do novo chefe da Casa Civil, outro setor enfrenta uma crise. Nove pessoas pediram para sair de cargos de chefia na Controladoria Geral do Estado (CGE). A primeira foi a controladora-geral adjunta, Simone Becker. Depois, vieram outras oito. Sete fizeram um pedido coletivo de saída, manifestando solidariedade à Simone. O controlador-geral, Luiz Felipe Ferreira, permanece no cargo.

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O órgão tornou-se alvo recente de críticas por conta da compra dos respiradores por parte do governo. O principal apontamento é a falta de ação da CGE para se evitar o negócio. No pedido coletivo de demissão de sete dos chefes, eles afirmam que “os recentes acontecimentos, que não retratam os esforços diuturnos dessa equipe de auditores, culminaram, nesta data (sexta, 26), com o pedido de exoneração da auditora Simone de Souza Becker do cargo de Controladora-Geral Adjunta, cuja competência e lisura são irrepreensíveis”.

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Assinam o documento: Daniela Potrich Oliveira (Gerente de Auditoria de Recursos Antecipados), César Fernando Cavalli (Auditor-Geral do Estado), Aginolfo José Nau Junior (Gerente de Auditoria de Pessoal), Alessandra Barcellos Barros (Gerente de Auditoria de Controle Interno e Gestão de Riscos), Eduardo Maciel Bittencourt (Gerente de Auditoria de Licitações e Contratos), Maria Eliane Silva Furlan (Gerente de Auditoria de Contas e Programas de Governo) e Marco Antonio Barbosa Lopes (Coordenador de Informações Estratégicas).

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Além deles, em um pedido separado, também entregou o cargo Carmen Lúcia Massulini Acosta, Coordenadora de Controle Interno e Ouvidoria. Todos que pediram exoneração são auditores de carreira do Estado.

A coluna procurou a assessoria de imprensa da CGE ainda na sexta-feira para uma posição sobre a saída de Simone, mas não recebeu resposta. Neste sábado, foi feito outro contato. Assim que houver uma posição, o texto será editado.